quarta-feira, 21 de maio de 2008
Madrugada de Amor ( Conto Noir de Felipe Ferraz )
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Baladas em Porto Alegre ( Beco 203 )
O Cabaret do Beco é uma casa antiga com capacidade para 600 pessoas. Dividida em dois andares e com diversos ambientes, é um local climatizado, possui uma pista de dança, três copas e diversos sofás para o público descansar depois de sair da pista de dança.A programação aposta em novas tendências e clássicos do rock e da eletrônica, entre festas consagradas e novas, como Poa Róque Town, Pulp B-Sides, RecPlay, Rock Service e Eletrofreq. O time de DJs conta com Gabriel Machuca (residente da casa), Rafael Schutz, Dani Hyde, Rafahell e Fabio Cobalto, entre outros. Também é o ponto de universitários, músicos e artistas que gostam de dançar ao som de muito rock n´roll, rock alternativo e música eletrônica.
Endereço: Av. Independência, 590 - Independência.
Telefone: 3227-8998
O Porão do Beco, antigo Encouraçado Butikin, é reduto dos jovens que curtem boa música. O lugar é enorme, a primeira vez que entrei la tinha certeza que aquilo ali era meu lugar. Um lugar muito bonito do musicas de alto bom gosto, tem dois andares, duas copas e dois banheiros. O porão costuma ter festas bem peculiares e alternativas, muitas vezes tem ótimos shows e apresentações no pequeno palco. Toca bastante Rock, Eletro-Rock e Musica Eletrônica. Um lugar para beber, dançar e se divertir. Costuma ter as pessoas mais alternativas e estilosas de Porto Alegre, é com certeza "Um Lugar do Caralho".
Endereço: Av. Independência, 936 - Independência.
Telefone: (51) 3026-2126
Essas Duas festas eu recomendo, ótimas baladas para curtir aqui em Poa.
domingo, 18 de maio de 2008
Cantor Rufus Wainwright
Rufus Wainwright ( 1998 )
terça-feira, 6 de maio de 2008
A Lembrança - (Conto Noir de Kiko Ferraz)
Entrei no Rose Place e vi todo mundo dançando ao som de "Beautiful Stranger" da Madonna ... fui até o banheiro e não tinha ninguém la, então peguei meu pozinho e pensei mais uma vez, como minha vida tinha mudado depois que ela foi embora, eu nunca entendi realmente por que ela se foi, mas sei que tinha um cara, as coisas já não estavam dando muito certo para nós dois ... bom, fiz o que tinha que fazer e sai do banheiro.Pedi uma cerveja, parei em um canto, fiquei olhando para todo mundo e tomando minha cerveja. Meu coração estava batendo muito rápido, nessa hora eu vi ela, a morena do bar, la estava ela se balançando não chegava a dançar, agora eu conseguia ver as curvas de seu corpo, as pernas bem torneadas, seus seios fartos, não conseguia imaginar o que ela fazia la no bar aquela hora, mas eu estava louco pra beija-la ... o jeito como ela me olhava me deu um frio na barriga ... a musica parou e começou outra, ela começou a andar em minha direção, tirou um cigarro da bolsa e perguntou:
Film Noir
O Filme Noir (lê-se nuá) é um dos gêneros cinematográficos “de época” mais admirados e populares do final do século vinte, apesar de o termo noir ser desconhecido à época na qual os filmes foram produzidos. Basicamente, ele significa “filme escuro” – uma variação do termo francês do século 19 “novela escura” – referindo-se a qualquer número de dramas policiais carregados psicologicamente dos anos 1940-50. Na época em que foram feitos, os filmes eram relacionados simplesmente a gângsteres ou mistérios, sem qualidades aparentes separando-os de outras produções. Os críticos franceses originalmente usaram a designação film noir para definir filmes dos anos 1930, tais como La Chienne (Jean Renoir) – mais tarde refeito em Hollywood por Fritz Lang sob o nome de Scarlet Street; porém, ele se aplicava igualmente bem a uma particular gama de filmes americanos e foi aceito pela crítica nos EUA a partir do final dos anos 50 para definir um tipo de gênero – especificamente um sub-gênero do filme policial. Hoje, há verdadeiros festivais de filmes noir na programação dos cinemas e redes de TV, uma grande ironia para um gênero que foi definido com um termo que os produtores e críticos da época provavelmente não teriam compreendido.
O Filme noir como gênero definido começou no início dos anos 40, com filmes que lidavam com o lado sinistro de uma psicologia idêntica entre perseguidores e criminosos, a ponto de em The Big Sleep (1946), de Howard Hawks, a seqüência de crimes que suportam a trama ser difícil de discernir. Por outro lado, o primeiro filme genuinamente noir, segundo muitos críticos, foi I Wake up Screaming, de H. Bruce Humberstone, baseado numa novela de Steve Fisher e estrelando Victor Mature, Betty Grable e Laird Cregar. O título pode dar calafrios na espinha, mas os elementos verdadeiramente noir residem no sadismo pesado do personagem de Cregar, um policial obsessivo e homicida que atormenta os dois suspeitos (Mature, Grable) pelo assassinato de uma atriz. O filme conta a história do crime e da investigação, mas sua verdadeira força está na habilidade em fazer com que o espectador se sinta tão ameaçado quanto os dois suspeitos – eles se encontram encurralados numa intricada teia legal e psicológica tecida pelo policial. O espectador sente cada choque, à medida que os fios da teia são puxados bruscamente e tensionados fortemente, assim como os próprios personagens. Torna-se claro após alguns minutos de filme que estamos na presença de algo perigoso e doentio; mesmo nos dias de hoje, assistir a esse filme é uma experiência indescritível. Apesar de ninguém tentar rivalizar conscientemente com I Wake Up Screaming, ele foi padronizado filme noir padrão – a selva de pedra habitada por personagens que parecem perdidos ou feridos psicologicamente e cercados por armadilhas que são mais imaginárias do que reais, com a lei e a justiça sempre excedendo seus limites no sentido de destruí-los. I Wake Up Screaming acrescenta o elemento necessário para representar a lei como uma força sinistra e ardilosa simbolizando a injustiça.
Características:
Acho que o verdadeiro noir tem características:
Temáticas (p.ex. pessoa originalmente não criminosa que é arrastada por um turbilhão {ganância,ciúme,cobiça,etc,depressão...tudo isso} que o leva inexoravelmente à morte ou à ruína);muita decadência moral.
Visuais (p.ex. sombras,olhares);
Narrativas (p.ex. flashbacks, narrativa em primeira pessoa)*
* Um Crime;
* A Perspectiva Dos Criminosos, Não Da Polícia;
* Uma Visão Invertida Das Tradicionais Fontes de Autoridade, Tal Como a Corrupção Policial;
* Alianças e Lealdades Instáveis;
* A “Femme Fatale” (fêmea fatal): A Mulher Que Causa a Ruína e/ou Morte De Um Bom Homem;
* Violência Bruta;
* Motivação e Mudanças Em Complôs Bizarros.
Isso de ser filme americano se compara ao “requisito” de ser em preto e branco. Todo mundo sabe que o noir não combina muito com fotografia a cores (e isso já é motivo pra muita gente não ver tanta graça nos neo-noir). Mas nem por isso deixam de existir bons noir em cores. Tem muitos que eu gosto, mas não sei se é Noir, os atuais.Não entendo muito de Noir, mas o pouco que entendo, é isso.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
David Goodis - Escritor Noir
- Algumas das principais obras dele:
* Atire no pianista; * A garota de Cassidy; * Sexta-feira negra; * A lua na sarjeta; * Viúva de um vivo; * O ladrão; * Fogo na carne;